7 coisas que fazemos e os nossos patudos odeiam

1. Humanização

Tratar os nossos animais de companhia como mini-humanos com quatro patas pode ser muito prejudicial, tanto para nós como para eles, podendo causar transtornos alimentares ou comportamentais, dificuldades na socialização e até perda de identidade. Quando os tratamos como crianças pequenas estamos a privá-los dos seus instintos animais naturais. Alguns exemplos de humanização são o uso de roupinhas sem necessidade, levá-lo a “passear” numa cesta ou bolsa, realizar procedimentos estéticos no animal ou tentar arranjar-lhe um(a) “namorado(a)”. Os cães não possuem as mesmas necessidades que nós, na verdade eles apenas querem dar uma corrida no parque todos os dias, rebolar no chão e receber muitas festinhas na barriga.

2. "Olhos nos olhos"

Os cães não gostam de ser olhados nos olhos fixamente durante muito tempo, e se já experimentou fazer isso deve ter chegado à conclusão que eles acabam por desviar o olhar. A verdade é que encarar qualquer animal nos olhos é visto por eles como uma provocação/intimidação, os nossos animais de estimação acabam assim por desistir e desviarem o olhar porque não querem entrar numa disputa connosco. No entanto, encarar animais que nos são estranhos nos olhos pode ser até perigoso e incitá-los a reagir de maneira agressiva.

3. Cães e crianças

Existem cães e cães, acontece que nem todos têm a paciência necessária para aturar as brincadeiras de uma criança. Puxões de orelhas ou do rabo, apertar o focinho ou as patas ou outros comportamentos do tipo são algo que dificilmente é aceito por um cão. E por todos esses motivos é importante nunca deixarmos uma criança sozinha com um animal, por mais calmo e paciente que ele seja, ainda mais se a criança for novinha e não entender ainda que não pode fazer certas coisas. Se for esse o caso, talvez seja bom para todas as partes ter uma conversa bastante explicative com a criança sobre as coisas que ela só pode fazer nos peluches e nunca, em hipótese alguma, num animal.

4. Ruídos e cheiros fortes

Os cães são animais com sentidos muito sensíveis, têm um olfato e uma audição muito mais desenvolvidas que a dos humanos. Logo cheiros simples que não nos afetam como perfumes, detergentes ou ambientadores podem incomodar de maneira significativa os nossos animais. O mesmo serve para os sons, e é por essa razão que muitos têm bastante medo de foguetes ou fogo-de-artifício. Neste caso o melhor que podemos fazer por eles é prestar atenção a esses detalhes e futuramente evitar ao máximo aquilo que os incomodar.

5. Forçar interações

Cães são animais que gostam de ter rotinas e conhecer bem tudo aquilo a que são expostos diariamente, por isso observam bastante antes de tentar algum tipo de aproximação. Logo, obrigar o animal a interagir com algo que lhe é estranho pode causar-lhe imenso stress e angústia. É necessário ir com calma ao apresentar-lhe novas pessoas, animais ou objetos/espaços que lhe são desconhecidos. É então preciso respeitar o seu próprio tempo até o mesmo demonstrar interesse no elemento estranho.

6. Carinhos excessivos/forçados

Grande parte dos nossos patudos não gostam de abraços ou beijos, no geral, carinhos excessivos. Afinal muitas coisas que são consideradas apenas como gestos carinhosos pelos humanos podem ter significados muito diferentes na linguagem canina. Por exemplo, entre cães, o comportamento de “abraçar” (um animal coloca as patas por cima de outro) é usado em brincadeiras intensas ou conflitos e pode demonstrar dominação. Já no caso dos “beijinhos”, a cabeça dos cães é um local muito sensível e por isso eles não se sentem muito confortáveis com a nossa aproximação dessa zona.

7. Erros na hora do passeio

Outra coisa que os nossos animais de companhia realmente detestam são os erros que cometemos nos passeios. Alguns desses erros são muito comuns e repetidos em quase todos os passeios: puxar a trela repetidamente, mantê-la tensa, não deixar o animal parar para cheirar ou mesmo usar itens que são desconfortáveis para o cão (coleiras/peitorais demasiado apertados ou demasiado folgados). Sendo assim, talvez seja uma boa ideia prestar atenção da próxima vez que formos levar o nosso patudinho a dar uma volta e tentar não repetir estes erros.

Artigo de Filipa F. L. ( https://www.instagram.com/_thirteendreams_/ )

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