COVID-19, estado de emergência e animais: esclareça as suas dúvidas

Portugal entrou, a 18 de Março, num período de excepção com o estado de emergência a ser oficialmente decretado. O cenário de pandemia COVID-19 trouxe alterações ao nosso quotidiano, ganhando o aconselhamento para ficar em casa das autoridades de saúde contornos mais concretos. Trazer os patudos à rua é uma das excepções autorizadas para sair de casa. Mas, que cuidados devemos ter com os nossos animais?

O que é o COVID-19?

COVID-19 é o nome, atribuído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), à doença provocada pelo novo coronavírus SARS-COV-2, que pode causar infecção respiratória grave como a pneumonia.

Este vírus foi identificado pela primeira vez em humanos, no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, província de Hubei, tendo sido confirmados casos em outros países.

Em Portugal, os primeiros casos de infecção pele novo coranavírus surgiram no final de Fevereiro deste ano. O isolamento social, além da etiqueta respiratória e da lavagem frequente das mãos, está indicado como uma das formas de prevenir a propagação da COVID-19.

A Direcção-geral de Saúde (DGS) refere, como principais sintomas, tosse, febre que não cede a medicação e dificuldades respiratórias. Na presença destes sintomas, não se dirija a uma unidade de saúde. Contacte a linha SNS 24 através do número 808 24 24 24 e siga as orientações dadas.

Animais e a COVID-19

Segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências de que animais de estimação, como cães e gatos, tenham sido infectados ou que possam transmitir o coronavírus a outros animais ou humanos.

No entanto, se estiver doente com a COVID-19, tal como faz com as pessoas, limite também o contacto com os seus animais. Se possível, peça a outro membro da família que cuide do seu patudo. Se não for possível, lave as mãos antes e depois de interagir com os animais e use uma máscara facial. O problema não será infectar o animal, mas transferir o vírus porque as mãos são o maior veículo de transmissão da doença. Imagine que o seu cão é um corrimão ou maçaneta, estes últimos também não ficam doentes, mas podem transferir o vírus, certo?

COVID-19: cuidados a ter durante e depois do passeio

Ir à rua com animais de companhia, como dissemos no início, é permitido, ainda que vigore o estado de emergência. Também já dissemos que não há evidência que os animais fiquem infectados e transmitam a doença. Mas, o vírus pode manter-se várias horas ou dias em superfícies e, dessa forma, os animais podem transportá-lo para dentro das casas. Como podemos garantir que isso não acontece?

Basta uma pesquisa online para perceber que, no âmbito da COVID-19, já vários médicos veterinários divulgaram orientações e esclareceram dúvidas sobre os cuidados a ter com os animais. Deixamos aqui o que deverá ter em conta durante e depois do passeio:

  • Procure locais isolados para o passeio, o ideal é evitar ao máximo o contacto com outros tutores e, assim, diminuir a possibilidade de transmissão do vírus entre humanos.
  • Ao regressar a casa, lave as patas e o focinho do seu patudo com o champô habitual, água e sabão ou toalhetes desinfectantes apropriados. Não use álcool nem outras soluções desinfectantes de humanos, pois pode causar-lhes lesões na pele e pêlo.
  • Depois de lavar as patinhas e focinho do seu patudo, lave também as suas mãos e mantenha-se em casa. Todos temos um papel importante nesta luta, evite ao máximo o contacto social, só assim poderemos evitar a propagação do novo coronavírus.

#ficaemcasa #flattenthecurve #stopcovid19 #stayhome

 

Artigo escrito por Verónica Sousa 

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