Hoje contamos-vos a história da Lola, uma linda patuda adotada no início de novembro do ano passado, na associação O Corvo.
E como é que a história da Lola chegou até à nossa rubrica? Ora, um ser humano fantástico ouviu falar dela através de uma amiga de trabalho, foi conhecê-la ao hotel das Gândaras e puff foi amor à primeira vista. Estes nossos patudos são muito bons nesta coisa de amor à primeira vista não são? Mas, esta história não fica por aqui. A nova melhor amiga da Lola achou que iria arranjar uma excelente companhia, aliás a companhia ideal, para a sua mãe e a verdade é que arranjou. O seu erro foi achar que a Lola não iria fazer a sua magia: “Com o tempo, rapidamente se tornou a mascote de toda a família e não consigo passar três dias sem a ver”.

E quais são os poderes mágicos desta patuda? Não conhecemos a receita completa, mas parece que inclui uma alegria contagiante, um olhar maravilhado perante o mundo (todos os dias), lealdade, companheirismo, muito carinho, energia e inteligência. Conhecem mais patudos com estes poderes sobrenaturais?

Mas, tais poderes podem ter efeitos secundários, diriam vocês. É verdade, até ao momento registamos os seguintes: “Consagrou a máxima de que a felicidade só é real quando é partilhada. Deu-me um sentido de responsabilidade, amor e liberdade, inocência, beleza. Olhar para a Lola é sentir a alegria e o amor genuíno de um ser, que contagia tudo o resto. Faz-me sorrir, nos piores dias. Antes da Lola o meu estado de espírito tendia muito, infelizmente, para uma certa apatia. Além de tudo isto criou em mim uma conexão muito mais forte com todos os animais, alterando mesmo a minha dieta”. Acham que já são muitos efeitos secundários?

Cuidado que não termina por aqui. A nossa maravilhosa Lola é tão mágica que os momentos que proporciona são tão únicos e incríveis que não conseguimos escolher um para vos contar. Em vez disso, a Lola quer dar tempo de antena à sua nova melhor amiga e partilhar os conselhos que tem para vos dar: “Gostaria que todas as pessoas deixassem de lado obstáculos ilusórios como o facto de um animal dar despesas, exigir tempo e cuidados múltiplos. Porque na verdade, passada a fase de adaptação necessária, um animal é uma dádiva. Devolvem uma alegria e entusiasmo que tantas vezes esquecemos, presos em rotinas fechadas e extenuantes. Devolvem a esperança, conseguem colorir de novo o mundo com beleza, amor, e lealdade incondicional”.
Agradecemos muito à Mariana Ferreira por partilhar a sua história e desejamos as melhores “patudices” do mundo!
Texto de Patrícia Pessoa
