A rotina de um cão irá depender muito da família em que vai estar inserido, da sua idade e da sua necessidade de atividade. As recomendações que irá encontrar são diversas e irão depender também do porte do cão e do seu gosto pelo passeio. Durante o processo de adoção o veterinário e um educador canino amigável serão a sua melhor ajuda neste processo.
No que diz respeito à rotina dos passeios, para um cão saudável e estimulado o recomendável é que estejam assegurados 3 passeios por dia, em que, pelo menos, um deles seja superior a 20 minutos. Quando é abordado o tema dos passeios muitos adotantes pensam: “mas tantos passeios?”, “não tenho tempo”, “não tenho vida para ter um cão”. A avaliação do tempo que o cão irá necessitar e a adaptação que a nossa rotina irá sofrer devem ser seriamente ponderadas antes de decidir adotar.
Assim que a adoção for feita, a rotina deve ser iniciada e nós adotantes temos que introduzir as rotinas do cão no nosso dia-a-dia. Adotar é uma decisão séria e, por isso, tal como todas as decisões importantes da nossa vida, envolve pesquisa, reflexão e investimento de tempo e dinheiro. Apesar disso, devemos simplificar, não há rotinas iguais, quem define a rotina é o cão e a sua família.
O importante é sermos consistentes. Os cães são animais de rotinas, eles não sabem se hoje é segunda-feira, ou se hoje é domingo, esperam que independentemente de tudo a nossa reação e rotina sejam iguais. Se queremos cães felizes temos de ser os guardiões das suas rotinas.
Um exemplo de rotina de passeio poderá ser: um passeio de manhã ao acordar, um passeio à hora de almoço, um passeio ao final do dia. “Mas eu não estou em casa à hora de almoço”, nesse caso, podem realizar dois passeios ao final do dia, novamente: Simplificar. Adicionalmente ao longo dos anos têm surgido cada vez mais opções de dog walkers, para dias em que não podemos cumprir a rotina. Podemos sempre recorrer a amigos e familiares que conheçam o cão e que o tratem tão bem como os adotantes, para que o passeio continue a ser um momento prazeroso para o cão.
Texto de Mónica Augusto